quarta-feira, 29 de outubro de 2008

NOSSO ESTILO DE VIDA ESTÁ DESTRUINDO O PLANETA


A WWF divulga de 2 em 2 anos o Planeta Vivo, um relatório que mostra a situação ambiental dos ecossistemas. Liberado hoje esse estudo mostrou que mais de 75% da população mundial vive atualmente em países que são "devedores ecológicos", onde o consumo nacional superou sua capacidade biológica de regeneração.
"A maioria de nós segue alimentando nosso estilo de vida e nosso crescimento econômico extraindo cada vez mais o capital ecológico de outras partes do mundo", afirmou James Leape diretor geral da WWF.
"Se as demandas em nosso planeta continuarem crescendo no mesmo ritmo, em meados dos anos 30 necessitaremos do equivalente a dois planetas para manter nosso estilo de vida", acrescentou.
Se não entendemos como funciona isso... Pensemos nas nossas escolhas... Quando vou ao supermercado eu escolho várias ou apenas as necessárias sacolinhas plásticas? Quando tomo banho eu gasto vários minutos ou apenas os necessários? Quando escolho ir de um lugar para outro eu escolho meu conforto dentro do meu automóvel com ar condicionado ou o transporte público? Quando jogo fora meu lixo eu apenas os lacro ou separo os materiais que podem ser reciclados? Quando está claro e durante dia eu mantendo a luz acesa ou apagada?

Essas são atitudes pequenas diárias, que podemos e devemos fazer para proteger os recursos de nosso Planeta. Porém segundo Leape estas perdas se devem a fatores como desmatamento, poluição, pesca proibida, impacto de diques e mudança climática.

De uma forma ou de outra tudo se dá pelas escolhas que fizemos em andar sempre de automóvel, comprar móveis de madeiras extraídas ilegalmente, abusar tão grandemente das nossas necessidades e confortos pessoais que afetam diretamente na manutenção do equilíbrio do Planeta.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

INDICAÇÃO DA SEMANA


LIVRO: "Cerrado: matas de galeria"
É o livro que atualmente estou lendo e é um dos raros que conheço que trata sobre a importância, função, recomposição e etc das matas ciliares. É um livro de linguagem clara (exceto quando fala-se de solos) e faz todas abordagens possíveis sobre as matas de galeria. É indicado para geógrafos mas também para agrônomos, pois trata questões como troca de nutrientes entre planta e solo, assim como para biólogos pois explica o processo para germinação de sementes e etc. Espero que gostem. Ah!!! Outro fator atrativo é o preço.
POR: Nathalia Araujo

DENÚNCIA


A rede de supermercados Bretas com 8 lojas em Uberlandia e tantas outras pela região é uma grande poluidora do meio ambiente por usar sacolas plásticas como embalagens, além disso promove queimadas de restos de caixas e papeis na unidade de distribuição junto ao CEASA de Uberlandia, causando irritações e doenças na população do bairros vizinhos. Fazem tudo isso contra o Meio Ambiente com a conivencia do CEASA e da Sec. do Meio Ambiente da Gestão Odelmo, isso sem dizer que a propria prefeitura de Uberlandia queima lixo nas chamadas centrais de entulho. As grandes organizações deviam dar o exemplo, mas são em última análise as que mais poluem. Tudo isso com a conivencia dos órgãos públicos.
POR: Arnaldo Zago

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

DEBATES RECENTES TRAZEM A TONA ANTIGOS ASSUNTOS DAS NOSSAS AVÓS



O uso de combustíveis verdes, a alimentação natural já era usada lá pelos idos do início do século, tal como o óleo de mamona e de pinhão manso alimentava os candeeiros iluminando as casas humildes. Hoje a pesquisa científica se volta para o tema: O Desenvolvimento Sustentável. Neste cenário a Macaúba, palmácea brasileira se encaixa como luva de pelica. Por ser rústica, espinhosa sobreviveu nos campos das Geraes, no Nordeste e no Mato Grosso, apesar da desenfreada degradação dos campos e cerrados.
Só para se ter uma idéia a Macaúba é capaz de produzir oito mil litros de óleo num hectare de terra, além de uma razoável quantidade de finíssimo óleo da castanha, usado para fabricação de cosméticos e só comparado ao azeite de oliva. Ainda por ser nativa se presta na recomposição vegetal de matas ciliares, App’s e reservas legais.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008


Convidamos todos a participarem das nossas reuniões que ocorrem todas as segundas feiras às 16:30h na nossa sala no IVC- Instituto volta ao Campo – no CEASA Uberlândia. São todos muito bem vindos para que conheçam nosso trabalho, as propostas da REDE e se torne um membro disposto a trabalhar junto ao nosso grupo.

domingo, 5 de outubro de 2008

PASSÁRO JOÃO CONGO



Hoje também aproveitamos para falar sobre o pássaro que inspirou a criação da Rede. O João Congo (Psarocolius Decumanus) vive em bandos, em regiões de mata ciliar, tece seu ninho como uma costura em formato de bolsa de aproximadamente 30 centímetros; ele escolhe uma fêmea e jamais terá outra mesmo após a morte dessa. Próximo aos seus ninhos geralmente existe uma casa de marimbondos que os protege picando os intrusos. Além disso, o João Congo serve como referência para muitas populações ribeirinhas. Ao perceberem, que o João Congo faz seu ninho em uma parte mais baixa da árvore, a população sabe que naquele ano, será uma época de seca e deixam de plantar e realizar outras atividades em virtude da seca que virá. No entanto, quando o João Congo faz seu ninho nas copas das árvores, é sinal de que aquele ano será de cheia, deixando toda a população preparada para as chuvas que virão.

DIA DAS AVES



Hoje é comemorado o dias das aves, as quais são de grande valor na vida do homem e na natureza, nos ajudando a viver melhor de muitas maneiras. Alimenta-se de pragas que atacam as plantações e pastagens, atuam no combate aos ratos, cobras e insetos, polinizam flores e espalham sementes, fornecem alimentação ao homem e são também ótimos indicadores de qualidade ambiental, pois rapidamente indicam qualquer impacto no ambiente. O Brasil está entre os primeiros países do mundo em variedade de aves, e nossas Unidades de Conservação foram criadas para ajudar a proteger os ecossistemas, sendo que vários abrigam dezenas de espécies de aves. As arvores frutíferas como mamoeiro, goiabeira, ingazeira, acerola, jambeiro, mangueira e outras são atrativos para essas árvores que também se abrigam e reproduzem nesses locais seguros.